sexta-feira, 19 de julho de 2013

Os 40 projetos sobre energia solar na Câmara dos Deputados

No dia 27 de junho, de 2013, o deputado Policarpo (PT/DF), protocolou o Projeto de Lei 5849 que determina que 2% das vagas em estabelecimentos comerciais sejam destinados a bicicletas e veículos que utilizam fontes de energias renováveis, inclusive energia solar. Dois dia antes, o deputado Geraldo Resende (PMDB/GO), propôs o PL 5823 que, entre outros incentivos, estabelece uma meta nacional de adicional 1000MW por ano de energia solar na matriz Brasileiras. Estes dois projetos engrossam uma fila de outros 38 que buscam de alguma maneira, incentivar a energia solar no Brasil, mas, que, como muitos, desde 2001, ainda aguardam aprovação e custarão a sair do papel.

De fato, os 40 são os ‘sobreviventes’, já que se incluirmos os que foram arquivados e os ‘inativos’, levantamos mais de 180 projetos dispondo sobre o tema aparecem no sistema de busca legislativa da Câmara dos Deputados. Estes projetos se somam aos seis que tramitam no Senado Federal paralelamente. 


Ou seja, de todos os projetos propostos por deputados, e alguns senadores, nenhum conseguiu aprovação e caem pelo caminho por meio de rejeições nas comissões, vencimento de prazos ou processos burocráticos, o que pode ser resumido em quatro palavras: falta de apoio político.

“Para um projeto andar, ter apoio do legislativo, é preciso ser encabeçado por um padrinho, alguém influente, de grande projeção, seja um parlamentar, seja alguém externo ao parlamento”, explicou Antônio Augusto Queiroz, Diretor de Documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), grupo de pesquisa que companha a atividade legislativa nas últimas três décadas. “Desta forma, a matéria anda, senão, não sendo a prioridade, as coisas não andam pelos ritos normais. Depende de pressão, de cobrança, caso contrário a tendência é que sejam esquecidas, vão priorizar outras que cumpram estas condições, isto é natural”.

No caso da energia solar, portanto, podemos concluir que, apesar de ter atraído não só atenção do público, dos políticos e das empresas, o interesse majoritário no parlamento parece não estar alinhado com estes anseios.

No levantamento que a revista sustentabilidade fez, podemos ver que os projetos mais antigos datam de 2001, mas, a maioria, começou a tramitar na segunda metade da primeira década de 2000 , à medida que a energia eólica e outras fontes renováveis avançaram no mundo e no Brasil.

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