Parceria entre a Universidade da Tasmânia, na Austrália, e o
Instituto Tecnológico Vale testará um sistema novo de monitoramento ambiental
na Amazônia. Os veículos não são tripuláveis e possuem sensores miniaturizados.
O investimento é de, aproximadamente, R$ 1,5 milhão.

O sistema funcionará como uma "nuvem de pólen.
Foto: Constantino Lagoa
Uma parceria entre a Universidade da Tasmânia, na Austrália,
e o Instituto Tecnológico Vale testará um sistema novo de monitoramento
ambiental na Amazônia. Com o investimento de, aproximadamente, R$ 1,5 milhão,
os veículos não são tripuláveis e possuem sensores miniaturizados.
A tecnologia apresentará resultados em até dois anos e pode
render uma " transformação da maneira como se faz monitoramento
ambiental", explicou ao Estadão o pesquisador da universidade australiana,
Paulo Antônio Júnior.
"Imagina se você tivesse a oportunidade de medir a
temperatura em cada folha de uma árvore numa região, por exemplo, de dez
hectares? Esse detalhe da informação nós não temos hoje", entusiasmou-se o
pesquisador, ao explicar o processo de monitoramento.
O sistema funcionará como uma "nuvem de pólen",
denominou Júnior. Milhares de microssensores cairão sobre uma região para fazer
medidas pontuais, como variações de temperatura, pH e gases.
As medições serão possíveis até nas áreas baixas, no meio
aquático e em copas de árvores. "Vamos entender dinâmicas de pássaros,
insetos e árvores com mais precisão, como nunca se fez antes", enfatizou.
Para o pesquisador, o monitoramento de colônias de insetos
pode ser a principal aplicação da nova tecnologia. "Os insetos poderiam trazer
uma série de dados sobre mudanças do clima de forma indireta, porque são
afetados de maneira muito clara pelas alterações climáticas. Seria algo
fantástico, não temos nada parecido."
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