AS DOENÇAS OCUPACIONAIS são todas aquelas que atingem o trabalhador e estão ligadas direta ou indiretamente à uma ou mais causas provenientes das atividades desempenhadas pelo mesmo, e principalmente às condições às quais ele está submetido, tanto física quanto psicologicamente.
Elas são subdividas entre as doenças profissionais ou tecnopatias, onde a causa é diretamente relacionada às atividades ocupacionais do indivíduo, e doenças do trabalho ou mesopatias, que tem causas indiretas ou as atividades agem como potencializadores dos sintomas.
Devido ao grande número de atividades ocupacionais e ambientes de trabalho, existe uma grande variedade e doenças ocupacionais que são reconhecidas pelo INSS. Muitas vezes, as doenças são silenciosas e os sintomas só começam a ser percebidos depois de anos, o que pode afetar diretamente a vida profissional do indivíduo, que corre o risco até de ser afastado ou de se aposentar antes do esperado.
Lembrando que é responsabilidade das empresas manter um ambiente de trabalho seguro e zelar pela saúde de seus funcionários, tomando as devidas ações preventivas, disponibilizando os equipamentos de proteção individual necessários para cada ambiente de trabalho e mantendo-os informados das principais causas de doenças ocupacionais e como evitá-las. As ações mais básicas são o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, o PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional e todas as ações que decorrem de ambos programas.
✓ Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT).
✓ Surdez Temporária ou Definitiva.
✓ Asma Ocupacional.
✓ Dermatose Ocupacional.
✓ Antracose, Silicose, Bissinose e Siderose (doenças respiratórias).
✓ Cataratas, desgaste visual ou perda total ou parcial da visão.
✓ Estresse ocupacional e doenças psicossociais.
A melhor forma de prevenir doenças ocupacionais é investindo no reconhecimento, qualificação e controle de riscos ocupacionais que podem causar danos à saúde dos trabalhadores.
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